Oficialmente anunciado como substituto de Felipão na manhã desta terça-feira, dia 22 de julho, o gaúcho Dunga – capitão no tetra de 1994 – terá sua segunda chance como técnico da Seleção Brasileira.
Seu primeiro amistoso no comando do time será no 5 de setembro, contra a Colômbia, no Estádio Sun Life, em Miami. No dia 9, enfrenta o Equador, no Estádio MetLife, em Nova Jersey. O Superclássico das Américas – confronto contra a Argentina – será disputado no dia 11 de outubro, no Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, na China.
Além dos amistosos desse ano, Dunga já começou a trabalhar em conjunto com o coordenador Gilmar Rinaldi traçando o planejamento para o futuro imediato: a disputa da Copa América, em 2015, no Chile, e das Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018.
Nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, o técnico será Alexandre Gallo, como ratificou, na entrevista, Gilmar Rinaldi.
A primeira passagem de Dunga pela seleção
Com bons resultados em sua primeira passagem, de 2006 a 2010, o ex-volante, no entanto, era muito criticado pelo comportamento em relação à imprensa.
Pois na coletiva desta terça, após ser confirmado como novo técnico, o Dunga admitiu que precisa trabalhar seu relacionamento com os jornalistas:
— Sei que preciso melhor o contato com vocês, jornalistas. Focava mais no trabalho dentro de campo, mas é normal que eu tenha de aprimorar o relacionamento. Minha meta é mudar a maneira das pessoas pensarem a meu respeito. Nelson Mandela tinha tudo contra e conseguiu mudar a forma das pessoas de pensar com paciência. Espero que eu possa ter 1% da paciência dele — disse o novo técnico da seleção brasileira.
Na passagem anterior de Dunga pela Seleção como técnico, Dunga atuou em 60 partidas e teve aproveitamento de 76,6%, com 42 vitórias, 12 empates e seis derrotas. Foram dois títulos: a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.
