Paixão pelo cinema, reconhecimento pelos profissionais, dedicação e muito glamour na Rua Coberta, ao som incondicional e tradicional apresentação da Orquestra Sinfônica de Gramado apresentando clássicos do cinema, com a presença de autoridades, foi oficialmente aberto, na tarde dessa sexta-feira (17), o 46 Festival de Cinema de Gramado.
O evento que reúne o melhor da produção do audiovisual brasileira, gaúcha e latina, começou mostrando uma das marcas desta edição: a inclusão. Considerado o Festival mais inclusivo da história, foi aberto com a por Carilissa Dall’ Alba, do movimento “Legenda para quem não ouve mas se emociona”, que valorizou a importância de políticas e iniciativas inclusivas para aproximar o cinema de pessoas com deficiência.
O secretário de Turismo e Cultura do Rio Grande do Sul, Victor Hugo, deu sequência à cerimônia destacando a participação da Itália como país homenageado representado nesta tarde pelo embaixador Antonio Bernardini. O embaixador vibrou com o convite e ainda aproveitou a ocasião para anunciar um acordo de coprodução entre os dois países , notícia vinda “diretamente de Roma”.
Focado e dedicado, lembrando o número de filmes inscritos e selecionados, o presidente da Gramadotur, Edson Néspolo levantou mais uma vez a bandeira da inclusão, destacando o esforço de possibilitar recursos de acessibilidade em 12 filmes na programação deste ano: “Estamos nesta luta por mais inclusão, não fazemos mais que a nossa obrigação”. Ele ainda destacou “os visionários” que em 1973 criaram o primeiro Festival de Cinema de Gramado tornando a cidade um dos principais destinos turísticos do país.
Já o prefeito de Gramado, João Alfredo de Castilhos Bertolucci – Fedoca, participou da cerimônia e enalteceu o Festival, falando da importância do evento.
A primeira noite oficial teve exibição do filme de abertura “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues e do longa-brasileiro em competição “A Voz do Silêncio”, de André Ristum.