NO DIA DO SAMBA HÁ POUCO PARA COMEMORAR

POR UM CLIQUE

Hoje, 2 de dezembro, comemora-se o Dia do Samba, um dos ritmos  mais significativos para a cultura brasileira. A data – que foi instituída nos anos 60, em Salvador – é marcada, atualmente, com comemorações em diversas cidades do país, alguns com muita tristeza, pelo descaso, outros pelas incertezas.

As lagrimas de Raquel Nunes – Madrinha de Bateria da Imperadores do Samba, que bate no peito e grita seu amor ao carnaval e a escola do coração.

A voz da cantora Alcione decretou: “Quem não gosta de samba, bom sujeito não é!” A afirmação justifica a relação do brasileiro com esse gênero musical e nos versos de “Samba da minha Terra” transparece o significado do ritmo que dá tom a história da cultura brasileira e resume o encontro entre pessoas por meio da dança, da letra e do som que saem dos pandeiros, bateria e tamborim e agora só, com asituação que se encontra o carnaval da Capital, e de muitas outras cidades no Brasil, sendo que esta é uma das mais importantes açoes do samba, só nos resta cantar da mesma gigante Marrom “Não deixe o samba morrer”.

Não deixe o samba morrer…Não deixe o samba acabar… O morro foi feito de samba… De samba pra gente sambar

Nosso carnaval, uma das vertentes mais fortes do samba agoniza e defender que o carnaval é por si só um meio de contar histórias, nos incentiva, nos fortalece, mas também nos entristece, sem apoio ele se arrasta e sofre com as agruras e o descaso dos governantes, o samba é cultura pura, ele agrega na história cultural não só do País, a cada desfile que as escolas fazem apresenta uma história de algo ou alguém, valorizando a cultura e mexendo com a emoção.  Já entrou em um sambódromo, em uma roda de samba? Se não entrou não imagina a importância que ele tem a emoção que ele causa.

Ressaltando, o Samba é um ritmo que embala  multidões por onde passa, você pode até não gostar, mas se ouve uma bateria eu duvido que fique parado, é energia pura para se sentir ou ouvir, não só nas  escolsa de sambas, o samba de roda também é maravilhoso, e tenho certeza que isso é para qualquer pessoa que frequenta, da criança ao adulto, jovem ou não. E preciso unir esperanças, unir ideias e pegar a mão dos sambistas, dos carnavalescos e fazer valer o que o samba significa na história do Brasil.

Por: Fatima R Oliveira

O samba e sua historia

Foi no Palácio Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, que, entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro de 1962, aconteceu o Primeiro Congresso Nacional do Samba. Na ocasião, o folclorista Edison Carneiro, o mesmo que redigiu a Carta do Samba, anunciou de forma inesperada o projeto de lei que previa a instituição do dia 2 de dezembro como o Dia do Samba.

Antes que a data fosse oficializada, sofreu com a resistência do plenário da época, sendo aceita e publicada no Diário Oficial do Estado de Guanabara, apenas dois anos mais tarde, em 7 de agosto de 1964.

Enquanto isso, em 3 de outubro de 1963, o vereador Luiz Monteiro da Costa, inspirado pelo evento realizado no Rio de Janeiro, apresentou na Câmara Municipal de Salvador (BA), o projeto de Lei n° 164/63, pela implantação do Dia do Samba na mesma data. Após a aprovação, o projetou previu que no mesmo dia fosse homenageado o compositor brasileiro Ary Barroso, autor de “Aquarela do Brasil”.

As comemorações são oficiais nos estados do Rio de Janeiro e Bahia, mas a mobilização social fez com que este som se espalhasse por todo o território nacional e celebrado em todo o Brasil.

Nas imagens, uma homenagem aos carnavalescos que muito fazem pelo carnaval, pelo samba!

As lagrimas emocionadas, o eterno Rei Momo Fabio Verçoza /IN Memoria/ Foto: Maia Rubim/PMPA
A paixão pelo carnaval, pelo samba… O Rei Momo Fabio Verçoza/ In Memoria/ Foto: Fatima R Oliveira
Dois grandes nomes, que defendem o carnaval e o samba na sua plenitude, o radialista Pai danilo e o carnavalesco Joaquim Lucena
Imperadores do Samba completa 60 anos, e é a Escola do Povo, sua comunidade luta pela volta do carnaval na Capital
A Marron, uma das maiores sambistas do país, suas músicas refletem o amor ao samba
Arlindo Cruz, sua marca de sambista atravessa fronteiras e mesmo após sofre uma AVC, seu legado permanece/ Na foto em 2014
Fernada Aguilera, uma defensora do samba e do carnaval.

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