Dois pandeiros, dois tamborins, um tantan, um banjo e um cavaquinho foram transportados da Granja Comary rumo ao centro de treinamento do Tottenham, onde a seleção segue se preparando para a Copa do Mundo.
Na bagagem da Seleção Brasileira, muitas são as “peças” para alegrar os jogadores, os responsáveis pela logística de viagens da CBF tiveram um item especial na extensa bagagem da seleção rumo a Londres, onde a equipe realiza a segunda parte de preparação para a Copa do Mundo. Entre roupas, comida e materiais médicos, alguns apetrechos são fundamentais: dois pandeiros, dois tamborins, um tantan, um banjo e um cavaquinho foram transportados da Granja Comary rumo ao centro de treinamento do Tottenham. Faltou apenas o chefe da roda de samba.
Daniel Alves era quem puxava as sessões de improviso na concentração da seleção, mas ficou fora da convocação de Tite devido a uma lesão. Como diz o Fundo de Quintal, o show tem que continuar e o lateral-direito terá em Willian um substituto nos instrumentos. Caberá a Neymar e Marcelo, os mais pilhados e dois dos mais experientes em seleção brasileira, comandar a batucada em 2018. Pelo menos um dos principais cantores do grupo está firme e forte na equipe que vai tentar o hexa: Thiago Silva.
Apesar de toda seriedade que passa, o zagueiro é um dos mais descontraídos quando a música começa a rolar. Especialmente se for o pagode. O ritmo é o favorito da maior parte dos jogadores da seleção. Quem é novo no grupo, caso do atacante Taison, já aguarda o momento em que os primeiros acordes, mesmo que desafinados, sairão.
A música está tão entranhada na seleção brasileira que os instrumentos não pertencem a um jogador em especial, mas sim à CBF. Já ficam na Granja Comary à disposição dos atletas. Viajaram à espera do primeiro pagode. Também aguardam a escolha da música favorita da campanha. Em 2014, a que fez mais a cabeça dos jogadores foi “Tá Escrito”, do Grupo Revelação.
O reinado do samba e do pagode dentro da seleção será colocado à prova nesse período de concentração dos jogadores. Até a estreia contra a Suíça, dia 17, em Rostov, serão 27 dias em que os ritmos serão testados. Alisson apresentou sua arma logo no dia em que chegou a Teresópolis, com seu violão no ombro. O ritmo favorito do jogador e de uma série de outros atletas do grupo, como Casemiro e Roberto Firmino, é o sertanejo.