IN MEMORIAM, ELES SE DESPEDIRAM DO FESTIVAL DO CINEMA

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Homenagear quem já partiu é manter viva a memória daqueles que nunca desaparecem do nosso pensamento, é agradecer!

O APRESENTADOR E ATOR LEONARDO MACHADO

Uma sexta-feira, 28 de setembro de 2018, o céu se iluminou para receber precocemente o apresentador  do Festival de Cinema, o ator Leonardo Machado, que deixou os palcos da vida aos 42 anos, conhecido por participações em novelas na Globo e com um currículo que incluía mais de 20 longas-metragens.

Leonardo participou de três minisséries entre elas  “Na Forma da Lei”, em novelas, iniciou a carreira em 2001, em O Clone, mas o destaque veio ao interpretar Léo, em Viver a Vida, ele recebeu um Kikito de melhor ator no Festival de Cinema por sua atuação no longa Em Teu Nome.

Ao longo de 20 anos de carreira, Leonardo Machado atuou em 11 peças de teatro, 18 séries, 05 novelas 36 curtas-metragens e 26 longas. Para o cinema ele deixou dois filmes nos quais atuou, Legalidade, do diretor Zeca Britto, onde Leonardo interpreta o Leonel Brizola, e A Cabeça de Gumercindo Saraiva, de Tabajara Ruas.

A CURADORA EVA PIWOWARSKI

A produtora, diretora, atriz e gestora cultural argentina, Eva Piwowarski em Buenos Aires. Em 2014, ela passou a integrar a curadoria do Festival de Cinema de Gramado ao lado dos críticos brasileiros Marcos Santuário e Rubens Ewald Filho.

Eva chegou ao Festival de Gramado após a morte do ator e diretor José Wilker, que integrava o trio de curadores desde 2012. “Eva foi uma parceira ótima na curadoria do Festival de Gramado”, comenta Santuário.

A atriz teve importante atuação cinematográfica e política nos anos 70. Filha de um imigrante comunista que se tornou peronista, foi também a última esposa do renomado cineasta Gerardo Vallejo, um dos integrantes do grupo Cine Liberación, que entre os anos 1960 e 1970 incluía Fernando Solanas e Octavio Gettino.

Entre as diversas atividades realizadas em seu país natal, Eva Piwowarski foi coordenadora do Programa Polos Audiovisuais da TV Digital Argentina, responsável por promover a produção televisiva federal junto ao sistema universitário argentino.

O CRITICO, O CURADOR RUBENS EWALD FILHO

40º Festival de Cinema de Gramado. Coletiva de lançamento – Rubens Ewald Filho (Curador). Foto: Edison Vara/Pressphoto

A dolorosa despedida dos amantes e apaixonados por cinema ao jornalista, crítico e curador  do Festival de Cinema de Gramado Rubens Ewald Filho, que era uma das imagens marcantes do evento desde 2012.

Ficou o legado a lembrança da voz  serena, e a capacidade de um critico experiente que nos mostrava a importância da valorização do cinema,  Rubens Ewald Filho nos deixou em uma quarta-feira, 19 de junho, em São Paulo aos 74 anos. Considerado um dos maiores especialistas em cinema, nasceu em Santos e assistiu a mais de 37 mil filmes. Começou a carreira no jornal “A Tribuna”, de Santos, em 1967, em mais de 50 anos de carreira, passou por alguns dos maiores veículos de comunicação e emissoras de TV no país. Seu primeiro trabalho como autor de novelas foi “Éramos seis”, adaptação para a TV Tupi do romance homônimo de Maria José Dupré em 1977. Escreveu a novela com Sílvio de Abreu.

Entre os críticos, ele era conhecido como “o senhor Oscar”. Por seu grande conhecimento do cinema norte-americano, e do seu sistema de premiação, Rubens Ewald Filho foi mestre de cerimônias em diversas emissoras de televisão para comentar a transmissão da cerimônia do Oscar.

Além da crítica, escreveu livros onde deixou registrado seu conhecimento sobre cinema como “Dicionário de Cineastas”, “Cinema com Rubens Ewald Filho”, “Os 100 Maiores Cineastas”, “O Oscar e eu” e “Os 100 Melhores Filmes do Século 20”. Rubens escreveu os roteiros de “A árvore dos sexos” (1977) e “Elas são do baralho” (1977), filmes dirigidos por Abreu.

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