Especialista John McMurray, referência internacional em pesquisas sobre a doença, vai falar sobre os avanços e novos tratamentos que trazem melhorias aos pacientes
Acontece de 11 a 13 de maio, em Gramado (RS), o XVI Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca desenvolvido pelo Departamento de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DEIC – SBC). O evento apresentará o cenário da doença – que afeta 3 milhões de brasileiros, os avanços na medicina e novos tratamentos.
O presidente do DEIC 2017, Dr. Luís Beck da Silva Neto, destaca que os últimos progressos alcançados mudaram o panorama da insuficiência cardíaca no país. “Conseguimos praticamente dobrar a expectativa de vida dos nossos pacientes e transformamos o que antes mais parecia uma sentença de morte em uma doença crônica tratável”.
Destaques internacionais
No dia 12 de maio, o cardiologista e pesquisador responsável por grandes inovações em tratamentos que modificaram o cenário da insuficiência cardíaca, Dr. John McMurray, estará presente no evento para mostrar o que mudou nos últimos anos e quais as novidades para os pacientes brasileiros. Professor de cardiologia na Universidade de Glasgow, McMurray também apresentará como as últimas tecnologias podem trazer benefícios reais aos pacientes.
Sobre a insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca é uma doença debilitante, com alto risco de morte, em que o coração se torna incapaz de bombear a quantidade de sangue suficiente para levar nutrientes e oxigênio para o corpo. Além do risco de morte, pacientes enfrentam sintomas que impactam a qualidade de vida, como falta de ar, fadiga, retenção de líquidos, além de uma jornada de repetidas internações nos casos mais graves. Cerca de 26 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença, e a expectativa é de que esse número aumente em 25% até 2030.
Confira a programação completa do XVI Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca em: http://departamentos.cardiol.br/sbc-deic/congresso2017
SUGESTÃO:
Leia com atenção a mensagem do Presidente, postada no site da instituição
Estudantes de medicina da década de 80 eram ensinados que Insuficiência Cardíaca era uma doença de prognóstico muito pobre e que pouco ou nada havia a ser feito pelos pacientes além de dar diuréticos, recomendar repouso e preparar-se para uma vida inevitavelmente breve.
Todos sabemos que as coisas mudaram. E muito. O manejo de pacientes com insuficiência cardíaca progrediu imensamente, talvez mais que em qualquer outra área da Cardiologia (ou até da Medicina). Abastecido por evidências científicas de alta qualidade, o campo da Insuficiência Cardíaca progrediu de forma dramática. Hoje, um médico que atenda um paciente com Insuficiência Cardíaca Crônica, poderá faze-lo, do seu diagnóstico ao tratamento, com base em informações geradas em grandes ensaios clínicos randomizados, que fornecem um alto nível de asserção científica no trato com o paciente. Com este progresso, conseguimos praticamente dobrar a expectativa de vida dos nossos pacientes e transformamos o que antes mais parecia uma sentença de morte em uma doença crônica tratável.
Hoje a Insuficiência Cardíaca afeta um número crescente de pacientes no Brasil e no mundo e envolve cientistas, médicos generalistas, emergencistas, intensivistas, cardiologistas, enfermeiras de clínicas especializadas, nutricionistas, fisioterapeutas e um número incontável de profissionais da saúde envolvidos em programas focados no manejo desta doença. Os gastos envolvidos tiveram um crescimento exponencial em função das novas tecnologias e da alta complexidade associada à Insuficiência Cardíaca.
Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) tem acompanhado de forma sistemática e competente todo o progresso da área.O DEIC 2017, em Gramado-RS, trará consigo capitalizado o sucesso e a experiência de seus dezesseis anos de idade, associado aos mais recentes avanços no tratamento da insuficiência cardíaca. O ano 2017 trará novas drogas com impacto relevante na sobrevida dos pacientes, drogas com impacto em diminuir hospitalizações e incluídas em diretrizes, novas drogas para tratamento de diabetes, anemia e câncer com impacto significativo no manejo da Insuficiência Cardíaca, novas indicações para desfibriladores e ressincronizadores e grandes progressos em assistência mecânica de pacientes graves e candidatos a transplante cardíaco.
O DEIC 2017 revisará o básico, para fixarmos conhecimento, e trará o novo, para oferecermos o melhor disponível para o nosso paciente.Luis Eduardo Rohde Luís Beck da Silva Neto
Presidente do DEIC Presidente do DEIC 2017