Na noite de quarta-feira (23), o ator Antônio Pitanga recebeu o Troféu Cidade de Gramado, do Prefeito da cidade, João Alfredo de Castilhos Bertolucci- Fedoca, no Palácio dos Festivais. Emocionado, o homenageado chamou a filha, Camila Pitanga, para o palco e pediu que ela se pronunciasse.
Camila com extrema desenvoltura, porém emocionada, falou de como ela e o irmão postiço Beto, pensaram e criaram o filme Pitanga. Encerrou dizendo “Meu Pai eu te amo”!
Durante entrevista coletiva no Museu do Festival de Cinema, Pitanga contou bastidores da sua cinebiografia, assinada pelo diretor Beto Brant e pela filha, Camila Pitanga, e que foi exibida durante a tarde – fora de competição – na telona do evento. “O documentário levanta uma bandeira genuinamente brasileira e isso me emociona”, descreve.
Em mais de 60 anos de carreira, o ator que se coloca para o cinema brasileiro como um dos principais ícones, já participou 70 filmes. Pitanga foi um dos nomes mais importantes do Cinema Novo, seja pela parceria com Glauber Rocha, ou por suas participações em clássicos do movimento como “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte, ou ainda em produções dos diretores Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade e Walter Lima Jr.
Tudo isto trouxe para o sentimento de paixão pelo cinema o desejo de dirigir o que em 1978, se realizou com o filme, “Na Boca do Mundo”, já televisão, foram quase 40 produções, em cinco emissoras nacionais. No teatro, participou da primeira montagem da peça “Após a Chuva” (2007/2008), e brilhou em inúmeros outros trabalhos, o que fazem dele um gigante do cinema e da televisão brasileira, conhecido e reconhecido por que ama o cinema.
Fotos: Alexsander Siqueira/GramadoEnfoco