O GRANDE VENCEDOR DO FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO

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“Mussum, O Filmis” é o grande vencedor do 51º Festival de Cinema de Gramado

O longa levou seis Kikitos, incluindo melhor ator e júri popular. “Tia Virgínia” também teve destaque garantindo cinco estatuetas e “Mais Pesado é o Céu” levou quatro prêmios.

Terminou em samba! Narrando a trajetória de vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, o grande vencedor do 51º Festival de Cinema de Gramado, com seis Kikitos, foi “Mussum, O Filmis”, do diretor estreante Silvio Guindane, que entra em cartaz nas salas de cinema dia 2 de novembro. A noite de premiação, no Palácio dos Festivais, ainda consagrou outros dois longas, “Tia Virgínia” com cinco prêmios e “Mais Pesado é o Céu”, que levou quatro troféus. O documentário “Anhangabaú”, de Lufe Bollini, e o longa-metragem gaúcho “Hamlet”, de Zeca Brito, foram os melhores filmes em suas mostras.

Apresentado a história para além do que o público já conhece, “Mussum, O Filmis” levou as estatuetas de melhor filme, melhor ator para Ailton Graça, melhor atriz coadjuvante para Neusa Borges, melhor ator coadjuvante para Yuri Marçal, melhor trilha musical e melhor filme pelo júri popular, além de uma menção honrosa.

Premiados 51º Festival de Cinema de Gramado | Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto

Premiados como melhor atriz e melhor ator, Vera Holtz, por “Tia Virgínia”, e Ailton Graça, por “Mussum, O Filmis”, trocaram elogios no palco. Vera agradeceu aos diretores e produtores, Fábio Meira e Janaína Diniz. “Obrigada às minhas irmãs da ficção, Arlete Salles e Louise Cardoso, e às minhas irmãs, Regina, Rosa e Teresa, que já nos deixou, e quero deixar um poema de Mário Quintana, para vocês: ‘Os grilos…os grilos… Meus Deus, se a gente pudesse puxar por uma perna, um só Grilo, se desfiariam todas as estrelas!’”.

Comemoração de encerramento do 51º Festival de Cinema de Gramado| Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto

Ailton relembrou sua infância humilde, onde só uma vizinha tinha televisão e ele ficava escutando as vozes e imaginando que todas as pessoas eram pretas. “Essa é a primeira vez que estou recebendo um prêmio, e isso começou quando eu era criança e minha mãe perguntou para mim e meu irmão o que queríamos ser. Eu disse carroceiro, advogado, engenheiro agrônomo, cientista, professor… e sendo ator eu posso ser tudo isso”, celebrou.

Um beijo para celebrar, Vera Holtz recebe o prêmio de Melhor Atriz, por “Tia Virgínia” e Aílton Graça recebe o prêmio de Melhor Ator, “Mussum, O Filmis”, entregue por Claíse Müller Rauber, Presidente da Banrisul Corretora de Seguros | Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto

A noite ainda prestou uma homenagem à Léa Garcia, com público novamente de pé aplaudindo a atriz, na lembrança do ‘in memorian’, ao lado de outros talentos do audiovisual que faleceram no último ano.

Entre os longas-metragens gaúchos, o destaque foi o filme “Hamlet”, de Zeca Brito, que levou cinco Kikitos: melhor filme, melhor direção, melhor ator para Fredericco Restori, melhor fotografia e melhor montagem.

 “Hamlet”, de Zeca Brito recebe o prêmio SEDAC/IECINE de Melhor Longa-metragem Gaúcho, entregue pela Secretária Adjunta de Cultura,  Gabriella Meindrad | Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto

CONHEÇA OS PRÊMIOS DO 51º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO:

51º Festival de Cinema de Gramado – Premiados 51º Festival de Cinema de Gramado | Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto

Longas-metragens Brasileiros
Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor ator: Aílton Graça, por  “Mussum, O Filmis”
Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”
Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”
Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”
Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”
Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”
Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”
Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia”
Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis”
Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira
Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane

Prêmio SEDAC/IECINE de Longas-metragens Gaúchos
Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito
Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor ator: Fredericco Restori, por “Hamlet”
Melhor atriz: Carol Martins, por “O Acidente”
Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”
Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor direção de arte: Richard Tavares, de “O Acidente”
Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”
Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”
Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”
Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues

Longas-metragens Documentais
Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini

Curtas-metragens Brasileiros
Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, por “Sabão Líquido”
Melhor Trilha Musical: Mano Teko e Aquahertz, por “Yãmî-Yah-Pá”
Melhor Direção de Arte: Felipe Spooka e Jacksciene Guedes, por “Casa de Bonecas”
Melhor Montagem: Luiza Garcia, por “Camaco”
Melhor Roteiro: Fabiano Barros e Rafael Rogante, por “Ela Mora Logo Ali”
Melhor Fotografia: Morzanel Iramari, por “Mãri-Hi – A árvore do Sonho”
Melhor Atriz: Agrael de Jesus, por “Ela Mora Logo Ali”
Melhor Ator: Phillipe Coutinho, por “Sabão Líquido”
Prêmio Especial do Júri: “Mãri-Hi – A Árvore do Sonho”
Menção Honrosa: “Cama Vazia”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
Melhor Curta Júri da Crítica: “Camaco”, de Breno Alvarenga
Melhor Filme pelo Júri Popular:  “Ela Mora Logo Ali’, de Fabiano Barros e Rafael Rogante
Melhor Direção: Mariana Jaspe, por “Deixa”
Melhor Filme: “Remendo”, de Roger Ghil
Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Yãmî-Yah-Pá”, de Vladimir Seixas

Mostra de Filmes Universitários
Melhor filme: Cabocolino, de João Marcelo.

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