O RIO GRANDE DÁ ADEUS A UM DE SEUS MAIORES TRADICIONALISTAS, PAIXÃO CÔRTES

POR UM CLIQUE

Paixão Côrtes, símbolo dos gaúchos, o tradicionalista morreu em Porto Alegre, aos 91 anos, ele estava internado há mais de 30 dias no hospital Ernesto Dorneles.

A morte ocorreu na tarde desta segunda-feira(27), em Porto Alegre, ele estava internado no Hospital Ernesto Dornelles, que  confirmou o óbito às 16h05, entretanto não deu detalhes do motivo.  Côrtes estava na UTI do hospital, se recuperando de complicações após uma cirurgia,  ele sofreu uma queda em julho e fraturou o fêmur de uma das pernas.

Paixão Côrtes é reconhecido como um dos maiores nomes do tradicionalismo no Rio Grande do Sul. Ele serviu de modelo para a estátua do Laçador, monumento que homenageia o gaúcho na entrada da cidade de Porto Alegre, foi o homem que descobriu o verdadeiro gaúcho.  João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes, nasceu em 12 de julho de 1927, em Santana do Livramento, era um folclorista, compositor, radialista e pesquisador gaúcho.

Paixão Côrtes foi responsável pela abertura de mercado da ovinocultura no Rio Grande do Sul. Foi ele quem trouxe da Europa novos métodos e tecnologias de tosquia, desossa e gastronomia, além de incentivar o consumo de carne ovina.  Começou a trabalhar na Secretaria da Agricultura aos 17 anos como classificador de lã. Em 40 anos de serviço, passou pelas Estações Experimentais de Pelotas, Santana do Livramento e nos Campos de Cima da Serra e em Porto Alegre, também como professor dos cursos de classificação de lã, ovinotecnista e, por fim, chefe do Serviço de Ovinotecnia.

Se formou em 1949 em Agronomia, na UFRGS,  ele desenvolveu na Secretaria da Agricultura o trabalho de extensão no interior do Estado. Segundo ele, o fato de ser folclorista e “falar a mesma língua do homem do campo” facilitou a comunicação e a implantação de novas tecnologias.

 

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