PROJETO GRAMADO CIDADE INTELIGENTE PROMOVERÁ INTEGRAÇÃO ATRAVÉS DA TECNOLOGIA

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A partir de uma proposta desafiadora do prefeito de Gramado João Alfredo Bertolucci, o Fedoca, de aproximar famílias através da tecnologia, a IBM, uma das maiores empresas do ramo no mundo, iniciou um trabalho na cidade buscando torná-la mais interativa, inteligente, cognitiva e sensível. Os objetivos do projeto e os primeiros resultados de pesquisas foram apresentados à administração municipal e à comunidade na última segunda-feira (19), no workshop Novos Olhares.

Gramado Cidade InteliGENTE é um projeto precursor, que fará uso do sistema Watson, uma ferramenta cognitiva que possibilita uma parceria entre pessoas e computadores, com informações alimentadas pela própria população, proporcionando uma nova experiência aos turistas e também aos moradores.

A ideia surgiu a partir do projeto A Voz da Arte, da Pinacoteca de São Paulo, que utiliza o Watson para tornar o passeio ao museu ainda mais interativo e personalizado – por meio do celular do próprio usuário, visitante e arte conversam entre si. Gramado, por sua vez, será pioneira no uso da plataforma ao ar livre, e será a primeira cidade do Brasil que fará uso da tecnologia da IBM conectada com diversos atrativos. Porém, para seu funcionamento, é primordial que haja conexão de internet em todas as ruas.

O secretário adjunto de Governança e Desenvolvimento Integrado, Anderson Boeira, representante da administração municipal, apresentou os primeiros eixos do programa aos presentes. “Com o uso da tecnologia, a Prefeitura busca solucionar alguns dos problemas urbanos. Entre as ações previstas com o projeto da IBM, planejamos, além de ofertar uma plataforma cognitiva entre visitantes e atrações, internet livre para toda a população e turistas, dar mais agilidade, eficiência e transparência nos processos administrativos com uso de blockchain e bigdata, sistema que auxilia na tomada de decisões e antecipação na resolução de problemas, bem como o uso de câmeras de alta resolução para monitoramento e softwares de reconhecimentos facial e alfanumérico”, explica.

Boeira ainda apresentou outras alternativas do projeto, como uma iluminação pública inteligente com o uso de lâmpadas em LED, que pretende reduzir em 70% o custo com energia, além da geração de energia limpa para consumo nos prédios públicos e uma rede de iluminação pública a partir de fontes renováveis. Investimentos no capital humano com a busca de cursos para a formação na área de tecnologia em parceria com universidades e institutos federais e privados, e a criação de polo tecnológico para fomento e incentivo às startups e empresas de tecnologia também são metas do projeto.

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